segunda-feira, 8 de junho de 2015

Universidade de Brasília lança guia para uso de medicamentos

Apresentar informações da bula de medicamentos de forma simples e didática para pais, crianças e médicos é o objetivo do guia digital Uso racional de medicamentos na pediatria: doenças da infância I, elaborado por uma equipe de médicos e farmacêuticos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e da Universidade de Brasília (UnB).
Com linguagem lúdica e acessível para o público leigo, o material busca promover o maior entendimento das prescrições médicas. A organização é do professor do curso de farmácia da UnB, Felipe Ferreira.
Para a endocrinologista pediátrica Cátia Barbosa da Cruz, uma das organizadoras da publicação e gerente de Ensino e Pesquisa do HUB, o guia funciona como uma bula simplificada e ensina a forma correta de se usar os remédios na hora de tratar doenças comuns na infância. “O livro pretende promover o entendimento da prescrição, ponto chave para a adesão ao tratamento, diminuir a automedicação e evitar a intoxicação por uso incorreto do medicamento”, explicou.
O livro é todo ilustrado com imagens e desenhos, para facilitar a compreensão do público infantil, e apresenta jogos ilustrados para ensinar as crianças a identificar possíveis reações aos remédios que tomam.
A professora Patrícia Medeiros de Souza, do curso de farmácia, observa que a obra traz esclarecimentos sobre o que pode ou não ser ingerido pela mãe durante o período de gravidez e de amamentação do bebê, e os efeitos dos remédios nas crianças. “Esta primeira edição traz informações sobre algumas das doenças mais comuns de 0 a 16 anos, como enurese noturna – hábito de urinar durante o sono –, déficit de atenção, obesidade e problemas endocrinológicos, como hipo e hipertireoidismo”, exemplificou.
Patrícia explica que a ideia surgiu da necessidade de diminuir erros na hora da prescrição dos medicamentos. “Estatísticas mostram que reações adversas causadas por mau uso de remédios ocasionam gastos com internações e outros medicamentos que poderiam ser evitados”, afirmou. “O uso correto pode ter impacto positivo nas contas do governo com saúde.”
A publicação está disponível na internet e pode ser usada por médicos e profissionais de saúde durante o atendimento, inclusive nas unidades básicas de saúde, contribuindo para o uso racional de medicamentos. “É a garantia de que o medicamento certo será dado à pessoa certa, na dose adequada e de forma correta”, diz Patrícia.
Elaborado por uma equipe de médicos e farmacêuticos, o material foi organizado pelo também professor do curso de Farmácia da UnB, Felipe Ferreira. As ilustrações são do designer Miguel Acioli.

Fonte:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21376

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