A tradição dos sapatos vermelhos data de 1566 – 1572, durante o mandato do Papa São Pio V, um dominicano branco. Ele decidiu mudar a vestimenta papal de vermelho para branco, continuando assim, a usar a cor branca de seus líderes religiosos dominicanos. Desse modo, a capa, chapéu e sapatos do Papa são os únicos vestígios de vermelho que restaram dessa época.
A partir de 1958 o Papa João XXIII acrescentou fivelas de ouro aos sapatos papais, o que os tornou semelhantes aos sapatos vermelhos usados por cardeais fora de Roma. Mais tarde, em 1969, o Papa Paulo VI aboliu as fivelas de todos os sapatos eclesiásticos e o costume de beijar os pés do Papa, assim como o uso de veludo no interior dos chinelos papais. Os papas seguintes continuaram a usar sapatos de couro vermelho, exceto João Paulo II. Durantes seus primeiros anos de pontificado ele usou sapatos vermelhos, mas logo passou a usar sapatos marrons simples. O Papa Bento XVI, eleito em 2005, restaurou o uso dos sapatos vermelhos, optando por calçados feitos por seu sapateiro pessoal, Adriano Stefanelli, de Novara.
De acordo com a história católica, os sapatos vermelhos são relacionados aos pés ensanguentados de Cristo durante seu trajeto para crucificação. Também simbolizam a submissão do Papa à autoridade suprema de Jesus Cristo, além de significar o amor de Jesus pela humanidade.https://explicatudo.com
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