terça-feira, 18 de outubro de 2016

Alunos e servidores ocupam campus do IFC de Rio do Sul contra a PEC 241


Ocupação começou na tarde de segunda (17) e segue nesta terça (18).
Movimento ocupa espaços comuns do campus no Vale do Itajaí.

Conexão Sala de Aula


O Instituto Federal Catarinense (IFC) de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, está ocupado desde segunda-feira (17) por alunos e servidores que protestam contra a PEC 241, que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos pelas próximas duas décadas. Conforme os manifestantes, a ocupação ocorre pacificamente.
A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados em primeiro turno na madrugada de 11 de outubro. A segunda votação deve ocorrer no dia 24 de outubro. (veja perguntas e repostas sobre a PEC 241)

Conforme a assistente social Talita Deane Ern, que participa do ato, a manifestação começou por volta das 13h de segunda, no campus Sede de Rio do Sul. Inicialmente, cerca de 80 alunos aderiram ao movimento. No local também há moradia estudantil, que funciona como internato.
"Os estudantes começaram a ocupar os corredores de ensino, espaços em comum. Há a negociação para que algumas unidades continuem em funcionamento. A direção e servidores também atuam para gerir a ocupação, seja no fornecimento de energia como alimentação", disse a assistente social. 
Segundo ela, o movimento tem apoio dos servidores. Nem todos os estudantes pernoitaram nas áreas em comum, segundo ela, porque também há a presença de menores de idade que precisam da autorização dos pais para saírem da moradia estudantil.
Na manhã desta terça, duas assembleias foram realizadas, com estudantes e funcionários. À tarde, está prevista uma reunião com a Seção Sindical do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense - Litoral do Vale do Itajaí (Sinasefe).
Reitoria
A reitora do IFC avaliou positivamente a ação dos estudantes. “Entendo como um movimento legítimo, uma vez que o estado deve prover a educação pública. A PEC 241 aponta para uma redução de investimentos em vários setores, um deles é a educação. Outro aspecto importante é o protagonismo estudantil e juvenil. Nos últimos anos, houve um amortecimento desses movimentos no contexto brasileiro, mas agora, eles renascem e transcendem a partidos políticos”, comentou Sônia Regina de Souza Fernandes.
Conforme a reitora, a ocupação ocorre de forma pacífica na instituição. “A luta é por uma educação pública de caráter social,  para que as condições de trabalho sejam para educação como um todo e não como um modelo de exceção”, disse Sônia.Do G1 SC

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