terça-feira, 25 de abril de 2017

Voluntariado Digital





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A tecnologia tem proporcionado grandes mudanças na rotina da sociedade, como facilitadora do nosso dia a dia. Através dela, estamos cada vez mais conectados e adquirimos mais consciência sobre o que acontece ao nosso redor e os principais desafios do mundo moderno. Se ela tem este papel de conexão, por que não a utilizar como ferramenta para estimular a prática solidária e a participação cidadã? Nesse contexto, o Voluntariado Digital promove uma experiência tão transformadora quanto ações tradicionais, aumenta o impacto social e beneficia milhares de pessoas durante o ano todo.
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O ambiente digital possibilita que mais pessoas se conectem a causas, elimina custos de deslocamento e tem grande flexibilidade de tempo.
Segundo dados da pesquisa Juventude Conectada, para 52% dos jovens, a internet aumenta a participação social. Com mais acesso a informação e mais consciência da desigualdade no mundo, eles se sentem motivados a agir para transformas essas realidades. O clique é a maneira contemporânea de todos declararem  “eu apoio”, “eu quero ajudar” e “eu vou divulgar”.


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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Programa de Alimentação Escolar comemora 62 anos com lançamento de concurso



Os 62 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foram comemorados nesta terça-feira, 11, em solenidade no auditório do MEC, com o lançamento do segundo concurso anual de melhores receitas, envolvendo merendeiras de todo o país. Além do ministro da Educação, Mendonça Filho, estavam presentes o presidente do Fundo Nacional  de Desenvolvimento da Educação, Silvio Pinheiro,e representantes de organismos estrangeiros.
Mendonça Filho destacou a prioridade que o governo federal tem dado a iniciativas que contribuem para um ensino público de melhor qualidade no Brasil. Uma delas foi a decisão, neste ano, de aumentar em 20% os valores dos repasses da União para a merenda escolar aos estados e municípios, após anos de defasagem.
“É um programa compartilhado que teve reduzida a importância da participação federal no orçamento necessário à sua viabilização”, apontou. “Retomando esse reajuste, mostramos claramente a nossa postura de prestigiar e reconhecer algo que vem dando certo e que contribui de forma efetiva para a educação.”
Graças ao Pnae, são servidas 50 milhões de refeições por dia para 41 milhões de estudantes. O trabalho conta com a atuação de 6 mil nutricionistas. Para 2017, estão sendo investidos recursos de R$ 4 bilhões.
O ministro Mendonça Filho destacou a decisão do governo de aumentar os valores dos repasses para a merenda escolar. (Foto: Rafael Carvalho/MEC)
Repercussão – Silvio Pinheiro, presidente do FNDE, autarquia vinculada ao MEC responsável pela distribuição dos recursos do Pnae, salientou que o programa tem ultrapassado fronteiras e, por isso, também vem chamando a atenção de outros países, muitos na América Latina, como Costa Rica e México. “Todos os meses temos servidores que viajam para fora, a fim de mostrar o nosso trabalho”, explicou.
O fato de ser um programa que atravessa inúmeros governos foi igualmente lembrado por Gustavo Chianca, assistente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). “O Brasil, hoje, está ‘bem na foto’”, destacou. “Por meio de uma pesquisa feita recentemente, a FAO anunciou que saiu do mapa da fome. Menos de 5% da população brasileira se enquadrava na faixa de insegurança alimentar. Um dos fatores para esse resultado é a alimentação escolar, referência internacional.”
Benefícios – Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome da ONU, enumerou alguns reflexos positivos comprovados do programa: redução do abandono escolar, maior aprendizado (quando o estudante está bem-alimentado) e desenvolvimento econômico local – pois 30% dos produtos comprados são da agricultura familiar. Segundo Balaban, em algumas nações de origem muçulmana, o programa tem contribuído também para a igualdade de gênero. “Aumentam as matrículas de meninas pelos pais, porque elas passam a ter o que comer fora de casa”, situou.
Mas saciar a fome não é a única preocupação. Pelo menos por parte das merendeiras, a comida precisa ser saborosa. É onde fica em evidência o papel desta importante categoria, representada na cerimônia do MEC por Maria de Lourdes Fidelis, de Matelândia (PR). Ganhadora da primeira edição do Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar com o prato vencedor Torta nutritiva de arroz, ela revela um dos segredos do sucesso de suas colegas: “A gente não precisa de temperos industrializados. Importante é amor, carinho e dedicação”.
Assessoria de Comunicação Social

Campanha “Vamos Mudar a Regra do Jogo? Homens pelo fim da Violência Contra as Mulheres”


Campanha “Vamos Mudar a Regra do Jogo?  Homens pelo fim da Violência Contra as Mulheres”

A desigualdade de gênero tem se tornado nos últimos anos um dos problemas públicos de maior visibilidade social e política e  reconhecida atualmente como  uma das violações mais constantes de direitos humanos, ainda que estejamos dando passos largos para uma realidade mais igualitária entre homens e mulheres, ainda há muito a se construir. Acreditamos que só é possível avançarmos na luta pela conquista da igualdade e equidade de direitos, se também apostarmos no engajamento de homens e meninos para construir novas relações de gênero, sem atitude e comportamentos machistas.  
Por que entendemos que é importante o envolvimento dos homens nesta luta? Conforme mapa da Violência 2015, todos os dias morrem 13 mulheres vitima de violência de gênero Brasil. Das vítimas, 50,3% foram assassinadas por familiares e 33,2% dos crimes foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Os números de homicídios de mulheres brancas apresentou uma queda de 9,8%. Já os homicídios de meninas e mulheres negras aumentaram em 54,2% no mesmo período (2003-2013). Entre as vítimas de crimes violentos, a maioria é de mulheres jovens, entre 18 e 30 anos, em maior número de negras e pobres.
                O Estado da Bahia continua como índices bastante elevados apresentando registro de quase 10 mil casos de violência contra a mulher somente no primeiro trimestre de 2016, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA). Estas atrocidades acometem também, as mulheres dos territórios do Sisal, Bacia do Jacuípe, Portal do Sertão, sendo que muitos casos não são inseridos nas estatísticas oficiais da violência.
Neste contexto o Movimento de Organização Comunitária - MOC com o apoio da Actionaid, lança a Companha 2016 – “Vamos Mudar a Regra do Jogo? Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” que tem o objetivo de envolver homens e mulheres para refletir criticamente sobre os padrões culturais geradores de desigualdades de gênero e a violência contra as mulheres, na perspectiva de mudanças de atitudes e comportamentos machistas, para garantia dos Direitos Humanos das Mulheres e uma cultura de paz.
Você pode mudar essa realidade. Diga não a violência contra as mulheres!
 
“Violência de gênero ou violência contra a mulher é qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano, sofrimento físico, sexual ou psicológica á mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”(Atr. 1º da Convenção Interamericana para prevenir, punir, erradica a violência contra a mulher, 06/06/1994)
Tipos de Violência Contra as Mulheres:
Física, qualquer ação ou conduta que cause danos, sofrimento físico ou que prejudiquem a saúde corporal. Exemplos: tapas, socos, pontapés, cortes, queimaduras, puxadas de cabelo, deixar sem assistência médica.Psicológica, qualquer ação que lhe cause prejuízo psicológico e diminuição da autoestima, como humilhação, chantagens, ameaças, ofensas, isolamento e ridicularização.Sexual, qualquer conduta que cause danos ou sofrimento sexual. Exemplo: assédio, estupro, beijo a força, obrigar a presenciar ou praticar violência sexual não desejada, obrigar a comercializar seu corpo e impedir o uso de qualquer método contraceptivo.Patrimonial, Ação ou conduta que cause danos, retenção ou destruição de bens, valores ou recursos econômicos, de objetos, instrumentos de trabalho e documentos pessoais. Exemplo: tomar dinheiro e imóveis; rasgar ou esconder documentos pessoais, material de trabalho, roupas e sapatos e não pagar pensão alimentícia.Moral, Espalhar publicamente boatos falsos, caluniar, difamar ou cometer injúria contra a mulher;Institucional, é aquela praticada nas instituições prestadoras de serviços públicos como hospitais, postos de saúde, delegacias, escolas, judiciário. É perpetrada por agentes públicos que deveriam proteger as mulheres em situação de violência.  

 “Se o homem é parte do problema, ele pode ser também parte da solução”

Abertas inscrições para a Semana de Ação Mundial


Abertas inscrições para a Semana de Ação Mundial

Vem aí a Semana de Ação Mundial #SAM2017!
De 04 a 11 de junho em todo o Brasil 

Pelo Plano Nacional de Educação - #PNE
Rumo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - #ODS
NAO VAMOS INVENTAR A RODA!

Vamos realizar um balanço da implementação da Lei nº 13.005/2014, do PNE, contextualizado com o monitoramento dos ODS no Brasil, com ênfase em educação, igualdade de gênero e fortalecimento das instâncias democráticas de participação.

Sob o mote, “Não vamos inventar a roda!”, a SAM garantirá um olhar nacional qualificado e crítico para esse debate, reforçando a necessidade da implementação plena dos marcos legais já existentes para o cumprimento do direito à educação e da necessidade de um chamamento nacional por nenhum retrocesso.

INSCRIÇÕES: As inscrições para o recebimento de materiais por correio estão abertas até o dia 25 de abril. Divulgue e garanta a sua inscrição, pois o envio de materiais é limitado aos primeiros 1 mil destinatários que se inscreverem por meio do site: semanadeacaomundial.org.

De 2003 a 2016, a Semana já mobilizou mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, sob iniciativa da Campanha Global pela Educação. Apenas no Brasil, já são 1,2 milhão de pessoas. 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

SUGESTÕES DE FILMES


Gênio Indomável
Sinopse: Um garoto dotado de grande inteligência mas que vive se metendo em encrenca. Sem família e com pouca educação formal, ele devora livros mas guarda tudo que aprende para si e procura empregos que dispensam qualificação. Um professor do MIT descobre que Will é um gênio e quer o garoto em sua equipe de matemática, mas, como Will tem problemas com a polícia, é preciso fazer um acordo com a justiça. São impostas duas condições: ele tem que trabalhar com o professor e fazer terapia. Sean McGuire (Robin Willians) é o terapeuta chamado para domar o dificíl temperamento do rapaz. Ambos são igualmente teimosos, mas surge uma amizade que convence Will a encarar seu passado e seu futuro.

Uma mente brilhante
Sinopse: Baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal, lutando até onde pôde. Como contraponto ao seu desequilíbrio está Alicia (Jennifer Connelly), uma de suas ex-alunas com quem se casou e teve um filho.


Legalmente Loira
Sinopse: A loira Elle Woods levou um fora do namorado, Warner Huntington III, um garoto de família aristocrata que está indo estudar direito em Harvard. O motivo: ela é “loira” demais. Elle decide provar que não tem apenas beleza e se inscreve na mesma universidade, mesmo que isso signifique perder todo o conforto de sua vida fútil. Agora ela tem que lutar e se virar, ao mesmo tempo em que tenta reconquistar seu amado. E está decidida a provar, em nome de todas as loiras, que também é capaz de ser uma boa advogada.

Nenhum a menos
Sinopse: As dificuldades encontradas por uma menina de 13 anos quando tem de substituir seu professor, que viaja para ajudar a mãe doente. Antes de partir, ele recomenda à garota que não deixe nenhum aluno abandonar a escola durante sua ausência. Quando um garoto desaparece da escola, a jovem professora descobre que ele deixou o vilarejo em direção à cidade em busca de emprego, para ajudar no sustento da família. Seguindo os conselhos de seu professor, ela vai atrás do aluno.

PUBLICAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO NO SEMIÁRIDO


 


ARTIGOS:

EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA  

1. Educação contextualizada no Semi-árido: construindo caminhos para formação de sujeitos críticos e autônomos - Elmo de Souza Lima 
  
2. Educação Ambiental para a convivência solidária com o Semiárido - João Batista de Albuquerque Figueiredo e Maria Eleni Henrique da Silva
  
3. No meio do Sertão: experiência da Escola Bom Jesus dos Passos com a metodologia da educação contextualizada com o Semi-árido 
Christiane Rocha Falcão e Marluce Rocha Falcão

4. A educação do campo como estratégia de convivência com o Semiárido - Maria Sueleuda Pereira da Silva e Elmo de Souza Lima 

5. Educação do campo e desenvolvimento sustentável - Elmo de Souza Lima e Maria Sueleuda Pereira da Silva 

6. Educação e diversidades nas escolas do campo: a construção de práticas educativas interculturais - Elmo de Souza Lima 

7. Prática educativa no contexto da educação do campo: as possibilidades de transformação social - Maria Sueleuda Pereira da Silva e Elmo de Souza Lima 

8. Educação integral, educação contextualizada educação em direitos humanos: reflexões sobre seus pontos de intersecção e seus desafios - Celma Tavares 

9.Cultura popular no semi-árido pernambucano - Rúbia Lóssio, César Pereira, Ana Paula 

10. De como lembrar o Semiárido e esquecer o Sertãos - Maria Lucinete Fortunato, Mariana Moreira Neto 

11. Anotações em torno do conceito de educação para a convivência com o Semi-árido - Josemar da Silva Martins (Pinzoh) 

12. As contribuições de Paulo Freire para uma Educação Ambiental Dialógica - João Batista A. Figueiredo

13. Educação contextualizada no semiárido brasileiro: questões pouco evidenciadasa - Ivânia Paula Freitas de Souza

14. Educação contextualizada de jovens e adultos do campo no semi-árido cearense - Beatriz Helena O. de Mello Mattos, Eliane Dayse P. Furtado, Francisco Amairton R. Holanda, Maria Sandra A. Bandeira e Neyla Moreira

15.Educação do campo contextualizada no semiárido: o “Movimento de Organização Comunitária – MOC” - Vera Maria Oliveira Carneiro   

16. A educação escolar no Semiárido Brasileiro: crítica ao princípio da convivência e do desenvolvimento sustentável na formação humana Cláudio Eduardo Félix; Cassiana Mendes; Mirla Barreto  

17. Educação para a Convivênciacom o Semiárido: contribuições para o ensino de história - Ana Elizabete Moreira de Farias (UFPB) - Josefa Nunes Pinheiro (UVA) 

18. Condições educacionais no Semiárido Brasileiro 


19. Aridez mental, problema maior: Contextualizar a educação para construir o dia depois dodesenvolvimento’ no Semi-Árido Brasileiro - José de Souza Silva (EMBRAPA Algodão) 

20. Os saberes tecidos no contexto: a vertente educativa da convivência com o semiárido fundamentando novas práticas e metodologias pautadas na contextualização - Luzineide Dourado Carvalho (UNEB)

21. Educação para a convivência com o semiárido: desafios e possibilidades - Edmerson dos Santos Reis 

Educadores concluem Curso de Formação de Formadores em Educação Contextualizada no Piauí


Um grupo formado por 27 professores da rede pública e educadores vinculados às organizações sociais concluiu, nos dias 21 e 22 de outubro de 2016, o Curso de Formação de Formadores em Educação Contextualizada no Semiárido, promovido pela Rede de Educação do Semiárido (RESAB) e a Universidade Federal do Piauí.
O Curso de Formação foi realizado no período de agosto/2015 a outubro/2016 e teve como objetivo aprofundar os estudos sobre as bases teórico-metodológicas, filosóficas e político-pedagógicas que norteiam as concepções e práticas de educação do campo e educação contextualizada no semiárido.
A proposta de formação foi organizada em quatro módulos temáticos voltados à discussão, por um lado, dos aspectos sócio-históricos, políticos, econômicos e culturais do semiárido e, por outro, dos aspectos teórico-metodológicos e políticos pedagógicos que norteiam os projetos de educação para a convivência. Os módulos serão desenvolvidos a partir das seguintes temáticas:
Módulo I: Semiárido Brasileiro: aspectos sócio-históricos, geoambientais, políticos e culturais;
Módulo II: Educação Contextualizada no Semiárido: bases teóricas e concepções político-pedagógicas.
Módulo III: Práticas educativas no contexto do Semiárido: referenciais teórico-metodológicos
Módulo IV: Currículo, cultura e conhecimento: estratégias de integração e contextualização dos projetos educativos.
A metodologia de trabalho baseou-se na pedagogia freireana e na educação popular, tendo como eixo central a problematização das condições socioeconômicas, políticas e culturais do semiárido, bem como, dos pressupostos teórico-metodológicos que dão sustentação às práticas educativas desenvolvidas nas escolas do semiárido.

Pesquisadores lançam livro sobre educação do campo no Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste


Pesquisadores do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí (UFPI) lançaram o livro “Educação do campo: reflexões políticas e teórico-metodológicas”, durante o XXII Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste, realizado no período de 20 a 23 de setembro de 2016 em Teresina - PI.

A coletânea organizada pelo prof. Dr. Elmo de Souza Lima (UFPI) e a Profa. Ms. Keylla Rejane Almeida Melo (UFPI) reúne 10 artigos de pesquisadores da UFPI e de outras universidades do Nordeste que têm a Educação do Campo como objeto de estudo e como bandeira de luta.

Para Elmo Lima, o propósito deste trabalho é fomentar a discussão entre educadores, pesquisadores e demais sujeitos sociais acerca das políticas e práticas educativas desenvolvidas nas escolas do campo, confrontando-as com as proposições teórico-práticas construídas em diálogo com os movimentos sociais, visando à implementação de projetos educativos que, partindo dos anseios dos camponeses, se coloco enquanto um projeto coletivo de emancipação política e cultural.

Os textos reunidos pretendem subsidiar reflexões docentes que se encaminhem para mudanças de concepções sobre conhecimento e educação escolar, resultando, assim, na transformação das práticas educativas que se desenvolvem no contexto das escolas do campo.

Os trabalhos que compõem a obra buscam estabelecer um diálogo entre as bases teóricas e político-pedagógicas da educação do campo e as experiências desenvolvidas pelos/as educadores/as e movimentos sociais, de modo a assegurar à materialização dos princípios que dão sustentação a proposta de educação do campo.

Encontro Nacional discute estratégias de fortalecimento da educação contextualizada no semiárido

 À luz da teoria de Paulo Freire, dezenas de educadoras e educadores populares de todo o Semiárido participaram, nos dias 13, 14 e 15 de setembro de 2016, em Teresina – PI, do Encontro Nacional de Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido, realizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), com a participação de90 pessoas vindas dos 11 estados que compõem a região semiárida.
E “esperançar” foi o verbo que deu o tom inicial do Encontro Nacional de Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido, realizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). “Precisamos esperançar no sentido que Paulo Freire dizia: esperançar é juntar-se com outros e outras para fazer de outro modo. E estamos aqui hoje tentando manter o verbo esperançar para continuar a luta e é este o objetivo da ASA de construir uma educação como processo de vida e com uma perspectiva de inserir na sociedade pessoas novas para que possamos combater as tantas desesperanças”, enfatizou o Coordenador executivo da ASA pelo estado do Piauí, Carlos Humberto.

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