quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Interfaces e o homem em contato



Por: IVAN ROSAS DO NASCIMENTO
O ser humano sempre buscou meios que estreitasse sua ligação com o ambiente, seja para ampliar seu domínio ou manter seus recursos.  Diferentes formas, signos e sistemas foram tornando-se complexos e grandiosos à medida da expansão e ocupação humana.  O acumulo de informações avolumou para além das compilações eciclopédicas.
Necessitava-se de novas tecnologias que manipulasse e cruzasse dados,  respondendo suas intenções e desobstruindo qualquer gargalo entre emissor e receptor. O surgimento das modernas interfaces  propiciou a otimização de rotinas e facilitou o contato entre homem X sistemas e máquina X máquinas.
A evolução  destas interações foram possível o graças ao surgimento  do computador, permitindo  reais e intuitivas interações . A criação destas, também exigiu grandes esforços, monstrando que em certos períodos, a humanidade avança  grandes lacunas e supera décadas de inércia. Da ivenção da Máquina Analítica de Charles Babbage em 1934, passando pelo Eniac até os computadores móveis, verificamos um importante  salto tecnológico.  Concomitante a isso, a concepçao dos links inaugurou uma tendência cada vez mais presente.

Graças as criações do engenheiro elétrico Douglas Engelbart , no decorrer dos anos 70, surgiram formas de comunicação com telas gráficas e coloridas, que cativaram os usuários com interfaces amigáveis no intuito de aumentar a capacidade cognitiva.
A liberação da mente humana de trabalhos mecânicos e repetitivos, reforçou o exercício das conexões de gênese biológica, presentes e importantes para a capacidade analítica da operação de qualquer sistema. Seja nas geração X, Y ou Z, ou na sociedade da terceira onda, o pensamento humano é ator principal em qualquer cenário.  Abordagens como as da Escola da Ponte de Portugal e do sociólogo Levy Strauss, procuraram evideciar o desenvolvimento de indivíduos que não foram apresentados a contaminação tecnológica. 
Esta validade e perfeição do nosso pensamento, têm sido reproduzida por meio da inteligência artificial, sendo grande aliada em aplicações diversas.  Por vezes representada como uma ameaça nas tramas cinematográficas, onde o máquina intenciona comandar o homem, ainda assim é destacada a superioridade humana. De outro lado, revela-se a necessidade de tecnologias intermediadoras entre homem e máquina, que consubstancia criações que saltam dos nichos visionários. Dentre os vários filmes que forjaram a realidade de hoje, o De Volta para o Futuro de II de 1989, criado por  Steven Spielberg, conseguiu fazer alusão a agumas criação que presenciamos hoje: o pagamento digital, videogames sem controles, cadarços atomáticos, drones, chamadas de vídeo, entre outras...
Verificamos que independente da inovação ou interface requisitada, a dualidade entre o velho e o novo são aproveitadas. As cabines de comandos aéreos e as casas de máquinas das edificações, são evidências dessas coexistências.
A  contribuição planetária que presenciamos na evolução das interfaces, é desmaterialização do meio, ao subtrair mecanismos e produzir objetos mais otimizados. Ao mesmo passo que são descontinuados mecanismos e extintas algumas tarefas, a ação humana é magnetizada para outras relações.
Embora tudo esteja funcionando ao seu redor e imaginemos que  os desafios e atualizações sejam dispensáveis, o novo nos surpreende a cada olhar externo, nos fazendo refletir, que o atraso reside no pensamento da existência de uma suposta estabilidade tecnológica. Prolonga-se assim, a conexão estreita que permeia a ligação entre homem e máquina.
Bibliografia :
Fonte: http://www.flatout.com.br/de-volta-para-o-futuro-ii-previsoes-que-estavam-certas-para-2015-e-outras-totalmente-erradas/ (acessado em 04/09/2016).
http://www.tecmundo.com.br/historia/16641-charles-babbage-um-cientista-muito-alem-de-seu-tempo.htm
https://sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca/primeiro-computador-do-mundo
LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Tradução de Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 2004.
TOFLER, Alvin. A terceira onda. 16. ed. Rio de Janeiro: Record, 1980.
http://www.tecmundo.com.br/historia/9528-a-historia-da-interface-grafica.htm
http://www.tecmundo.com.br/kinect/13919-6-tecnologias-de-ficcao-que-se-tornaram-realidade-com-o-kinect.htm
https://www.oficinadanet.com.br/post/13498-quais-as-diferencas-entre-as-geracoes-x-y-e-z-e-como-administrar-os-conflitos
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-a-cabine-de-comando-de-um-aviao
Fontes: [http://www.gonzatto.com/projetos/hipertextos2014/e_bushmemex/] acessado em 02-08-2016 às 11:32

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